A vasectomia não pode ser encorajada como um método de esterilização de homens jovens e tornar-se uma cirurgia corriqueira pois a reversão, cirurgia de recanalização dos condutos deferentes, é mais complicada que a própria intervenção cirúrgica da vasectomia.
O Conselho Federal de Medicina baixou uma resolução visando regularizar as normas técnicas para realização da cirurgia.
Um estudo concluiu que 17 % dos homens submetidos a vasectomia se arrependem devido a alterações psicológicas e emocionais.
Segundo o urologista Mário Delgado, tecnicamente é possível recanalizar o vaso deferente com uso de instrumentos que ampliam a imagem porém, muitas vezes, mesmo com retorno do espermatozóide ao sêmen, há dificuldade em engravidar. E há uma explicação para isso, após a realização da vasectomia, o organismo do homem produz anticorpos antiespermatozóide.
A vasectomia pode ser o melhor método anticoncepcional, mas apenas para casais absolutamente convictos da decisão.
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