Nada me prende a nada
Quero cinquenta coisas ao mesmo tempo
Anseio com uma angústia de fome de carne
O que não sei que seja
Definidamente pelo indefinido...
Durmo irrequieto
E vivo num sonhar irrequieto
De quem dorme irrequieto
Metade a sonhar!
(Fernando Pessoa - 1926)
(Fernando Pessoa - 1926)
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